Aumentam relatos de golpes do Pix: Entenda como funciona artimanha dos criminosos e proteja-se das tentativas de fraude.

O uso do Pix para transações financeiras tem se popularizado cada vez mais, porém, junto com essa expansão surgem também os golpes envolvendo esse sistema de pagamento. Um dos golpes que tem ganhado destaque recentemente é o golpe do Pix errado, que tem sido compartilhado nas redes sociais e preocupado os clientes dos bancos.

Essa artimanha dos criminosos consiste em realizar uma transferência para a conta da vítima, entrando em contato logo em seguida, seja por ligação ou mensagem, e alegando ter cometido um engano na transferência. O golpista tenta convencer a vítima a devolver o dinheiro transferido, utilizando diferentes técnicas de persuasão.

Um dos relatos de vítima do golpe do Pix errado é o de uma pessoa que recebeu uma transferência de R$ 600, alegadamente feita por engano, e foi contato pelo golpista para pedir a devolução do valor em uma conta diferente da original. Neste momento, a vítima cai no golpe ao realizar uma nova transferência para a conta indicada.

Outro aspecto que favorece a eficácia desse golpe é o Mecanismo Especial de Devolução (Med) do Pix, criado para facilitar a devolução em caso de fraudes. Os criminosos se utilizam desse mecanismo, alegando terem sido enganados, e conseguem uma nova devolução do dinheiro, prejudicando ainda mais a vítima real do golpe.

Diante dessa situação, o Banco Central orienta as pessoas a acionarem o procedimento de devolução por meio do botão específico “devolver” no aplicativo dos bancos, para tentar reverter a situação. Também foi anunciado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) a proposta de aprimoramento do Med, ampliando a capacidade de rastreio e bloqueio das transações fraudulentas.

Portanto, é fundamental que os usuários do Pix estejam atentos a possíveis tentativas de golpe e ajam com cautela ao serem contatados por desconhecidos solicitando devoluções de valores. A segurança e a prevenção sempre devem ser prioridades ao realizar transações financeiras, mesmo em sistemas modernos como o Pix.

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