Segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde, o edital trouxe novidades, como a reserva de vagas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. Essas medidas visam promover a inclusão e a diversidade no programa, tornando-o mais abrangente e justo.
O balanço divulgado apontou que as chamadas vagas afirmativas do Mais Médicos receberam um total de 3,1 mil inscrições, sendo a maioria de negros, seguidos por quilombolas, indígenas e pessoas com deficiência. Além disso, cerca de 57% das inscrições foram feitas por mulheres, mostrando a representatividade feminina na área da saúde.
Os perfis profissionais dos candidatos também foram detalhados, com médicos formados em instituições de educação superior brasileiras ou com diploma revalidado no país sendo maioria, seguidos por médicos brasileiros e estrangeiros com habilitação para exercício da medicina no exterior.
É importante ressaltar que o processo seletivo do Mais Médicos é aberto para profissionais brasileiros, brasileiros formados no exterior e estrangeiros, desde que atuem com Registro do Ministério da Saúde. Médicos brasileiros formados no Brasil recebem preferência no processo seletivo, mas as vagas também são destinadas para grupos étnico-raciais, com uma distribuição proporcional de 20% de acordo com o número de vagas em cada município.
Essas medidas visam ampliar o acesso à saúde em locais que necessitam de mais profissionais, promovendo a equidade e a inclusão na área da medicina. O Programa Mais Médicos segue sendo uma importante iniciativa para fortalecer o sistema de saúde no Brasil.