Métodos antigos de identificação prejudicam investigações e modernização da carteira de identidade no Brasil, revela reportagem inédita.

No Brasil, a identificação de cidadãos ainda enfrenta desafios arcaicos que prejudicam o trabalho dos peritos em identidade. Métodos como a coleta da impressão do polegar com tinta e o registro em papel são práticas obsoletas que dificultam o cadastro e a identificação de pessoas.

Em estados como o Pará, a falta de um sistema digital integrado compromete a eficiência dos papiloscopistas na identificação de indivíduos. O processo manual de coleta de impressões digitais e o envio dos documentos para a capital para digitalização atrasam as investigações criminais e as buscas por desaparecidos.

A modernização da carteira de identidade também é prejudicada pela falta de um sistema digital eficiente. Enquanto em Goiás o sistema já é informatizado e agiliza o processo de identificação de vítimas, em estados como Bahia e Acre ainda prevalecem os métodos analógicos, o que aumenta as chances de fraude e gera erros na identificação.

A criação da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) promete facilitar o acesso às informações dos cidadãos, mas a falta de incentivo financeiro do governo federal tem dificultado a implementação do novo sistema em todos os estados. A modernização dos procedimentos de identificação é fundamental para combater a criminalidade e agilizar as investigações.

Apesar dos desafios, os peritos em identificação civil e criminal continuam trabalhando para enfrentar as limitações dos métodos arcaicos e buscar soluções para aprimorar o sistema de identificação no país. A implementação da CIN e a digitalização dos processos são passos importantes para modernizar a identificação de cidadãos e garantir a segurança pública.

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