A ONG Cristosal foi a responsável por trazer esses dados alarmantes à luz, revelando que mais de 176 filhos e filhas de pessoas detidas perderam seus pais nos primeiros dois anos da implementação da medida do presidente Bukele. Essas crianças agora enfrentam uma realidade dolorosa e incerta, sem a presença e o apoio dos pais.
Além disso, o relatório apresentado pela organização apontou que, entre os anos de 2022 e 2024, ocorreram 261 mortes de adultos detidos sob custódia do Estado. Zaira Navas, chefe da unidade de Estado de Direito da ONG, destacou esses números alarmantes, que evidenciam a gravidade da situação e a necessidade de medidas urgentes para proteger os direitos humanos e a integridade das pessoas detidas.
A sociedade civil e organizações de direitos humanos estão mobilizadas para pressionar o governo de El Salvador a rever suas políticas e buscar soluções que garantam a proteção das crianças e adultos envolvidos nesse contexto. O caso das crianças órfãs é especialmente delicado e exige atenção e cuidado para garantir seu bem-estar e futuro.
Diante dessas revelações preocupantes, a comunidade internacional também se manifestou, pedindo investigações transparentes e a responsabilização dos culpados pelas mortes ocorridas sob custódia do Estado em El Salvador. A violação dos direitos humanos não pode ser tolerada e é fundamental que sejam adotadas medidas eficazes para evitar que mais vidas sejam perdidas nesse contexto de exceção.