Mas afinal, qual é a diferença entre essas substâncias? Também conhecido como “skank” ou “supermaconha”, o skunk pertence ao grupo dos canabinóides e é considerado mais potente e nocivo ao cérebro do que a maconha convencional. Produzido a partir da Cannabis sativa por meio de cruzamento genético e cultivo hidropônico, o skunk possui uma concentração mais elevada de THC, a substância psicoativa responsável por alterar os níveis de serotonina e dopamina no cérebro.
Ambas as substâncias fazem parte do grupo de substâncias Perturbadoras da Atividade do Sistema Nervoso Central, conhecidas também como alucinógenos, psicodélicos ou psicoticomiméticos. Segundo o Manual de Toxicologia Clínica do Centro de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, o skunk pode causar efeitos graves como ataques de pânico, delírio, ansiedade, náuseas e hipotensão ortostática em doses superiores a 7,5 mg/m2.
A apreensão realizada pela Receita Federal em Arapongas reflete a importância do combate ao tráfico de drogas e à entrada ilegal dessas substâncias no país. A atuação dos órgãos de fiscalização e segurança é fundamental para impedir a disseminação de drogas cada vez mais potentes e lesivas à saúde pública. É necessário um trabalho contínuo e eficaz para combater esse tipo de crime e proteger a sociedade dos riscos associados ao uso de drogas ilícitas. A população deve estar ciente dos perigos do consumo dessas substâncias e apoiar as ações de combate ao tráfico.