O relógio em questão é um Rolex avaliado em 73,7 mil dólares. Ele chegou a ser colocado em leilão nos EUA, mas não foi arrematado. Posteriormente, após uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) para que os presentes recebidos em viagens oficiais fossem devolvidos, Bolsonaro acabou retornando com o relógio ao Brasil.
Além do relógio, outras peças de valor foram mencionadas. Uma escultura dourada de um cavalo, por exemplo, foi avaliada em 4.971,12 dólares, mas sua integridade pode ter sido comprometida, uma vez que chegou ao Brasil danificada.
Após o retorno da viagem, o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, foi responsável por recuperar o “kit ouro branco” que incluía o relógio Rolex e outros itens valiosos. A devolução desses presentes foi determinada após o TCU emitir uma ordem nesse sentido.
O ministro Alexandre de Moraes, por sua vez, decidiu derrubar o sigilo de parte das investigações, dando um prazo de 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar. A expectativa é que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, analise o relatório da PF e decida se pedirá mais provas, arquivará o caso ou apresentará uma denúncia que poderia tornar Bolsonaro réu. O desfecho dessa situação ainda é uma incógnita e aguarda-se a manifestação da PGR.