A parceria entre Raducanu e Murray era vista como a dupla dos sonhos, já que são os dois únicos britânicos a conquistar títulos de Grand Slam desde 1977. Essa era a esperança após a desistência de Murray do torneio de simples, em virtude de uma cirurgia na coluna.
Para Murray, que já havia emocionado o público com uma despedida repleta de estrelas na quinta-feira ao lado de seu irmão Jamie, Wimbledon tem um significado especial. Foi nesse torneio que ele conquistou dois dos seus três Grand Slams, em 2013 e 2016, além do US Open em 2012.
O tricampeão enfrentou uma série de lesões e passou por uma cirurgia de reconstrução do quadril em 2019, o que o fez cogitar uma aposentadoria em um futuro próximo, podendo até ficar de fora das Olimpíadas de Paris.
No entanto, a desistência de Raducanu neste sábado acabou com as chances de Murray de entrar em quadra novamente. A jovem tenista, campeã do US Open, aceitou o convite para participar do torneio, mesmo ocupando apenas a 135ª posição no ranking devido às lesões que enfrentou em 2023.
Em entrevista, Raducanu lamentou a rigidez no pulso que a impediu de jogar e expressou sua decepção por não poder atuar ao lado de Murray. Apesar disso, a decisão foi prudente, demonstrando o cuidado com sua saúde e preparo físico.