Hamas faz proposta de acordo para libertação de reféns e Israel avalia resposta aos mediadores, segundo fontes oficiais.

Israel avalia proposta do Hamas para libertação de reféns

O governo de Israel confirmou recentemente que está analisando os comentários feitos pelo grupo extremista Hamas sobre um possível acordo para a libertação dos reféns sequestrados. De acordo com as autoridades israelenses, uma resposta será enviada aos mediadores responsáveis por intermediar as negociações.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reforçou que o conflito na Faixa de Gaza não chegará ao fim até que os objetivos de seu país sejam alcançados, que incluem a destruição do Hamas e a libertação de todos os reféns mantidos pelo grupo islamita.

Na região sul da Faixa de Gaza, uma situação de tensão se intensificou esta semana, levando dezenas de milhares de pessoas a fugirem de áreas como Rafah e Khan Yunis, após Israel emitir uma ordem de evacuação em resposta aos constantes lançamentos de foguetes por parte do Hamas.

Segundo informações da ONU, cerca de 250 mil pessoas foram afetadas por essa ordem de evacuação, o que representa um terço do território palestino. Este é considerado o maior movimento de deslocamento populacional desde outubro, quando os moradores do norte de Gaza também foram orientados a deixar suas casas no início do conflito.

O chefe do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários ressaltou que a grande maioria dos habitantes de Gaza já foi deslocada pelo menos uma vez, o que equivale a 1,9 milhão de pessoas. Além disso, a situação de emergência alimentar e catastrófica atinge 96% da população local.

Em meio a esse cenário de guerra e desespero, Abdallah Muhareb, residente de Khan Yunis, compartilhou sua tragédia pessoal, relatando que já precisou se deslocar diversas vezes dentro do território cercado por Israel, enfrentando a falta de abrigo, comida e água, com constantes bombardeios ao redor.

O drama humano vivido pelos habitantes de Gaza evidencia a gravidade da situação na região, que clama por uma solução diplomática e urgente para pôr fim ao sofrimento das pessoas afetadas pelo conflito entre Israel e o Hamas.

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