De acordo com o vice-procurador Hidenburgo Chateaubriand, a custódia dos acusados é necessária para preservar a ordem pública e garantir o progresso das investigações. Em um documento enviado ao STF, a PGR ressaltou que os elementos que justificaram a decretação das prisões não sofreram alterações, argumentando que não há motivos para revogar as decisões judiciais.
Os advogados dos acusados solicitaram a soltura de seus clientes ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Eles alegam que não há risco de fuga e que medidas menos severas poderiam ser impostas pelo magistrado.
No dia 18 de junho, o Supremo Tribunal Federal tornou réus Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, seu irmão Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro sem partido, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos estão sendo acusados de homicídio e organização criminosa no caso do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.
O desfecho desse caso continua a gerar repercussão na opinião pública, com a defesa dos acusados buscando alternativas para contestar a permanência na prisão e o Ministério Público se esforçando para garantir a continuidade das investigações e a aplicação da justiça. O Supremo Tribunal Federal deve analisar o parecer da PGR e tomar uma decisão a respeito da situação dos envolvidos no caso Marielle Franco.