De acordo com as informações apresentadas, o número de pessoas que fazem uso de maconha cresceu significativamente na última década. A ONU registrou um total de 228 milhões de usuários da droga, o maior número já documentado. Em comparação, os opioides vêm em segundo lugar, com 60 milhões de usuários, seguidos pelas anfetaminas, com 30 milhões de usuários, cocaína, com 23 milhões de usuários, e ecstasy, com 20 milhões de usuários.
Além disso, o relatório destacou que a maior parte das prisões relacionadas a drogas ocorreu em decorrência da posse ou uso das substâncias. Em 2022, cerca de sete milhões de pessoas tiveram contato com as autoridades policiais devido a questões ligadas a entorpecentes, sendo que dois terços destas detenções foram por posse ou uso. Curiosamente, 90% dos indivíduos presos por crimes relacionados a drogas são do sexo masculino.
Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu descriminalizar a posse de maconha para uso pessoal no Brasil, o que gerou discussões e debates acalorados em todo o país. Essa decisão histórica pode ter impactos significativos na legislação e na política de drogas no território nacional.
Diante desses dados preocupantes apresentados pelo relatório da ONU, é fundamental que governos e órgãos competentes adotem medidas eficazes para lidar com o problema do consumo de drogas, garantindo a saúde e segurança da população. A disseminação de informações e políticas públicas educativas são essenciais para combater o uso indiscriminado de substâncias entorpecentes e suas consequências devastadoras.
