Polícia Federal prende casal que fornecia armas e munições para facção criminosa na zona norte do Rio de Janeiro.

Na manhã desta segunda-feira (24), agentes da Polícia Federal, em parceria com a força-tarefa internacional de Combate ao Tráfico de Armas e Munições, realizaram a prisão em flagrante de um casal envolvido no comércio ilegal de materiais bélicos para abastecer o crime organizado. Os criminosos foram detidos enquanto retiravam uma encomenda contendo equipamentos bélicos na Agência de Correios Franqueada, localizada no Complexo da Maré, na zona norte do Rio de Janeiro.

Segundo informações do delegado da PF, José Paulo Martins Duval, os equipamentos apreendidos incluíam miras holográficas, lunetas, coronhas e carregadores de fuzil importados, capazes de armazenar grande quantidade de munição e efetuar disparos em sequência. A mulher detida também estava envolvida na venda de peças de armas de fogo, o que reforça a gravidade do caso.

As investigações apontam que as organizações criminosas que atuam na região da Maré utilizam pessoas físicas para adquirir acessórios de armas de fogo, visando abastecer as comunidades com esses equipamentos cruciais para a logística de guerra na cidade do Rio de Janeiro. O envolvimento desses intermediários torna mais complexa a identificação dos responsáveis pela comercialização ilegal de materiais bélicos.

As penas acumuladas para os presos nesta operação superam 20 anos de prisão, evidenciando a gravidade dos crimes cometidos. Após a formalização da prisão em flagrante, o casal foi encaminhado à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro e posteriormente conduzidos ao sistema prisional do Estado, onde aguardarão o desenrolar do processo judicial.

A ação conjunta entre a Polícia Federal e a força-tarefa internacional demonstra o compromisso das autoridades em combater o tráfico de armas e munições, visando desarticular organizações criminosas e promover a segurança da população. A prisão do casal representa mais um importante passo no combate à criminalidade e no enfrentamento das facções que atuam de forma violenta e letal nas comunidades do Rio de Janeiro.

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