A nova data para o retorno ainda não foi definida pela agência, o que levanta incertezas sobre a volta dos dois astronautas na primeira missão tripulada da Boeing, que inicialmente estava marcada para 14 de junho e depois foi adiada para 26 de junho.
Os astronautas norte-americanos, Butch Wilmore e Suni Williams, decolaram no dia 5 de junho como parte de uma demonstração final para obter a certificação de voo rotineiro da NASA. Segundo informações da agência, os gerentes da missão estão avaliando futuras oportunidades de retorno após as duas caminhadas espaciais planejadas para os dias 24 de junho e 2 de julho.
De acordo com Steve Stich, gerente do programa de tripulação comercial da NASA, a Starliner está se desempenhando bem em órbita enquanto acoplada à estação espacial, e o tempo adicional permitirá obter “insights valiosos” sobre as atualizações do sistema para futuras missões.
A nave espacial Starliner, que foi enviada ao espaço duas vezes desde 2019 sem tripulação, encontrou cinco falhas em seus propulsores de manobra, cinco vazamentos de gás hélio e uma válvula de propelente com movimento lento, sinalizando problemas não resolvidos do passado. Essas questões levantam dúvidas sobre o momento exato do retorno da tripulação da Starliner à Terra, que deve durar aproximadamente seis horas.
A NASA possui expectativas de que a Starliner se torne a segunda espaçonave dos EUA capaz de transportar astronautas para a ISS, ao lado da Crew Dragon da SpaceX. No entanto, o programa Starliner da Boeing tem enfrentado desafios relacionados a falhas de software, problemas de design e disputas com subcontratados ao longo dos anos.
Os esforços estão sendo concentrados na resolução das questões técnicas antes do retorno da Starliner à Terra e da conclusão da missão de teste da espaçonave. A agência espacial busca garantir a segurança e o sucesso da missão, em meio aos desafios enfrentados pela nave espacial da Boeing.