Brasil recusa convite suíço para evento internacional, temendo chancelar iniciativa de Zelensky e Putin no conflito ucraniano.

Em uma postura firme, o presidente russo Vladimir Putin recusou uma exigência feita por interlocutores brasileiros, afirmando que aceitá-la seria equivalente a uma capitulação. Essa declaração foi feita em meio a uma série de negociações e convites relacionados a um evento internacional de grande importância.

Por outro lado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou sua posição firme ao conversar com o líder ucraniano Zelensky, afirmando que não existe espaço para uma “negociação unilateral” na busca por um acordo para encerrar o conflito em questão.

Devido a essas posturas e divergências, Lula decidiu declinar do convite feito pelos suíços para participar do evento. Além disso, determinou que nenhum ministro do seu governo estaria presente, evidenciando assim a não chancela do governo brasileiro em relação ao evento em questão. A única representação do Brasil será feita em nível de embaixador, sinalizando claramente a posição do governo em relação ao evento.

Durante reuniões preparatórias, as autoridades suíças tentaram persuadir o Brasil a participar com uma delegação de alto escalão ou, ao menos, como observador. No entanto, o temor do governo Lula era de que a condição de observador fosse ignorada no momento em que as conclusões do encontro fossem declaradas, dando a impressão de que o Brasil endossava a iniciativa proposta.

Mesmo com modificações na programação feitas pelos suíços para tentar atrair o Brasil e outros países emergentes para o evento, a agenda continuou sendo baseada nos planos delineados por Zelensky. Essas divergências e posturas firmes demonstram a complexidade das relações internacionais e a importância das posições dos líderes mundiais em eventos de cúpula de grande relevância.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo