A batalha foi intensa, com os alemães resistindo aos ataques dos aliados que desembarcavam. Mesmo em desvantagem, a Wehrmacht contava com uma reserva de tanques blindados, dos quais Hitler queria comandar o ataque pessoalmente. No entanto, o líder nazista dormiu demais naquele Dia D, atrasando a mobilização das tropas. Isso, somado à ordem de resistir e não recuar, levou à derrota das forças alemãs.
Apesar do saldo mortal elevado, os Aliados conseguiram libertar Paris e pôr fim à ocupação nazista na França. No entanto, a guerra ainda se prolongaria por mais nove meses, com milhares de vidas perdidas de ambos os lados. A comemoração do Dia D teve sua própria trajetória, passando a incluir representantes alemães somente algumas décadas depois, com a visão de que o desembarque marcou o início da democracia na Alemanha.
No entanto, a presença russa na celebração do 80º aniversário do Dia D gerou controvérsias. Com a recente invasão da Ucrânia pelas Forças Armadas russas, as autoridades francesas decidiram excluir a presença de representantes russos no evento. Em vez disso, o presidente ucraniano estará presente, ao lado de líderes de outras nações e veteranos da guerra.
Assim, a última celebração do Dia D destaca não apenas a importância histórica da operação, mas também as tensões geopolíticas atuais que continuam a marcar a região da Europa.