Essa decisão surge após a União Europeia adotar, em março, regras que regulamentam o uso da inteligência artificial (IA). As novas normas proíbem o reconhecimento facial em tempo real em espaços públicos, mas concedem algumas exceções para autoridades e forças de segurança.
O governo sueco havia ordenado uma investigação em dezembro sobre a ampliação dos poderes das forças de segurança para utilizar câmeras de vigilância, incluindo a possibilidade de incorporar a tecnologia de reconhecimento facial. Agora, com o anúncio de permitir essa prática, a Suécia se alinha com a tendência global de uso de tecnologias avançadas para combater a criminalidade.
É importante ressaltar que o uso da tecnologia de reconhecimento facial levanta uma série de questões éticas e de privacidade. Muitos críticos argumentam que a vigilância em massa pode violar os direitos individuais dos cidadãos e aumentar o risco de abusos por parte das autoridades.
Diante desse cenário, cabe às autoridades suecas estabelecerem diretrizes claras e transparentes para o uso da tecnologia de reconhecimento facial, garantindo que seja empregada de maneira responsável e dentro dos limites legais. A discussão sobre o uso de tecnologias de vigilância e controle deve ser realizada de forma ampla e democrática, levando em consideração os impactos na sociedade como um todo.