As suspeitas sobre as atividades da seita começaram a surgir quando o pai da companheira de Ademar, irmão de Djidja, procurou a delegacia há cerca de 40 dias para relatar que a filha havia sido dopada durante um dos rituais e precisou ser resgatada. A partir desse momento, as autoridades passaram a investigar o caso e descobriram que os rituais da seita prometiam cura espiritual e a transcendência para um plano superior.
Os membros da seita assumiam papéis específicos durante os rituais, com Ademar representando Jesus, Cleusimar como Maria e Djidja como Maria Madalena. Segundo a polícia, eles induziam os seguidores a acreditarem que o uso da substância permitiria alcançar a salvação e a transcendência para outra dimensão.
Além dos líderes da seita, Cleusimar e Ademar Cardoso, funcionários de salões de beleza também foram presos por envolvimento no caso. Segundo as investigações, eles eram responsáveis por induzir outras pessoas próximas à família a se associarem ao grupo e participarem dos rituais.
Marlisson Vasconcelos Dantas, um dos funcionários do estabelecimento, se entregou à polícia na última sexta-feira acompanhado de um advogado. A polícia continua investigando o caso para descobrir todos os detalhes das atividades da seita e responsabilizar os envolvidos.