A peça de recurso foi assinada pelos advogados criminalistas Marcelo Bessa e Thiago Lobo Fleury, que têm atuado na defesa do ex-presidente. O recurso foi protocolado após a condenação de Collor no ano passado, mas, na época, como ainda cabia recurso, o ex-senador não foi preso.
O caso que envolve Collor é relacionado à BR Distribuidora, e ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República em 2015. A acusação é de que Collor teria recebido R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014, com o objetivo de viabilizar um contrato de troca de bandeira de postos de combustível da subsidiária da Petrobras, por meio de indicações políticas.
A defesa de Collor ressalta que está confiante na revisão do caso, argumentando que houve irregularidades no processo que levou à condenação do ex-senador. Eles alegam que algumas provas não foram consideradas de forma adequada e que há inconsistências nas acusações feitas contra Collor.
Agora, o processo seguirá para análise das instâncias superiores, e um novo julgamento poderá ser realizado. Enquanto isso, Collor segue em liberdade aguardando os desdobramentos do recurso apresentado por sua defesa. A expectativa é de que a revisão do caso traga novos elementos e possa resultar em uma possível revisão da condenação do ex-senador.