O tenente-coronel da Defesa Civil do estado, Rafael Luft, destacou a importância desse mapeamento para o diagnóstico preciso dos danos causados. Segundo ele, essa análise permitirá identificar as casas, escolas, creches e unidades de saúde que foram destruídas, proporcionando uma visão clara da dimensão da destruição e do desafio que o Rio Grande do Sul enfrenta para se recuperar.
Além disso, o ministro Paulo Pimenta ressaltou um programa do governo federal voltado para a reconstrução das casas de pessoas com renda de até R$ 4,4 mil. Por meio desse programa, as prefeituras realizam um cadastro e disponibilizam terrenos, enquanto o governo federal viabiliza a compra de imóveis usados. Pimenta ainda mencionou a inclusão de imóveis em leilão e em construção pela iniciativa privada nesse programa de reconstrução.
Recentemente, o governo do Rio Grande do Sul sancionou uma lei que institui um plano de reconstrução para o estado. Essa legislação estabelece um fundo dedicado a ações emergenciais, de reconstrução e para o futuro do estado. O objetivo é garantir mais transparência nas transferências de recursos, direcionando as ações de reconstrução para diversos setores, como apoio à iniciativa privada, reconstrução de moradias e restauração da infraestrutura.
Assim, diante dos desafios enfrentados pela região, incluindo o mapeamento das áreas afetadas, o auxílio na reconstrução de moradias e a implementação de ações emergenciais, o estado do Rio Grande do Sul busca se reerguer e se preparar para um futuro mais seguro e resiliente.