De acordo com informações do Instituto Geral de Perícias gaúcho, um novo equipamento permite a realização do exame de DNA em apenas 90 minutos, o que acelera o processo de identificação das vítimas. Até o momento, a identificação tem sido feita principalmente com base em impressões digitais, mas a coleta de material genético dos familiares ainda é necessária para casos mais complexos.
As cidades mais afetadas pelas enchentes, como Canoas, continuam enfrentando grandes desafios, com 24 mortes confirmadas e 12 pessoas ainda desaparecidas. As imagens das áreas atingidas pelo desastre mostram a persistência da água nas ruas, dificultando as operações de resgate e identificação das vítimas.
O médico legista Nelson Massini alerta para a rápida deterioração dos corpos em situações de umidade, como as provocadas pelas enchentes. Ele ressalta a importância de agilizar o processo de identificação, tanto para fechamento dos casos quanto para minimizar o sofrimento das famílias enlutadas.
Em situações extremas, como a tragédia de Brumadinho em 2019, o uso de informações genéticas se torna essencial para identificar as vítimas. A coleta de material genético das famílias dos desaparecidos também facilita o trabalho da perícia, que pode comparar os dados quando os corpos são encontrados.
Diante de tantas dificuldades enfrentadas pelas equipes de resgate e perícia, é fundamental que a sociedade se una em solidariedade às vítimas e famílias afetadas por essa tragédia. A superação desse momento delicado exige esforço, colaboração e compaixão de todos os cidadãos.