Segundo a assessoria do Instituto, a naja tende a ser um animal mais agressivo, mas por ser filhote, era importante considerar esse aspecto. A possibilidade de ela ter sido predada por outros animais, como o saruê ou teiú, não foi descartada. Ainda não há uma teoria definitiva sobre como a cobra conseguiu escapar do laboratório.
A cobra estava armazenada em um recinto de plástico com furos para permitir a respiração. Mesmo sendo pequena, com menos de 40 cm, não seria possível fugir por esses espaços. No entanto, a falta da naja só foi percebida durante a rotineira chamada de conferência dos animais.
Não há vigilância 24 horas no laboratório, mas os funcionários realizam uma chamada para contar os animais no início do expediente. Foi durante uma dessas chamadas que a ausência da naja foi notada, indicando que ela encontrou uma brecha desconhecida para escapar.
O Instituto está investigando o ocorrido e tomando medidas para evitar que situações semelhantes aconteçam no futuro. A fuga da naja levantou questionamentos sobre a segurança e manejo de animais exóticos em laboratórios e instalações acadêmicas. A comunidade acadêmica e a população em geral aguardam ansiosamente por mais informações sobre o desfecho desse mistério.