O fisiculturista foi preso preventivamente na última sexta-feira (17) sob suspeita de feminicídio. A delegada responsável pelo caso, Bruna Coelho, está programada para ouvi-lo nesta terça-feira (21). A defesa de Galvão, representada pelos advogados Thiago Marçal e Gelício Garcia Junior, manifestou pesar pela morte de Marcela e alegou que não havia motivos para a prisão preventiva, destacando a colaboração do cliente com as autoridades durante as investigações.
Marcela Ferreira já havia denunciado anteriormente episódios de agressão envolvendo Igor Porto Galvão. Em dezembro de 2020, ela relatou à polícia que havia sido agredida fisicamente, injuriada e ameaçada pelo então companheiro. Com base na lei Maria da Penha, Marcela solicitou e obteve uma medida protetiva que determinava Galvão a manter distância mínima dela e proibia qualquer tipo de contato, inclusive via redes sociais.
No entanto, em janeiro de 2021, Marcela comunicou à Justiça que não se sentia mais ameaçada e decidiu reatar o relacionamento, resultando no arquivamento do processo. Infelizmente, essa decisão teve um desfecho trágico com a morte da jovem nesta terça-feira. A polícia destacou que Galvão já respondia a processos relacionados à violência doméstica em outros relacionamentos, evidenciando um padrão de comportamento agressivo por parte do fisiculturista. A investigação continua em andamento para esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Marcela Luise de Souza Ferreira.