Amal Clooney concordou em participar e se juntou a um grupo de especialistas jurídicos internacionais para conduzir essa análise. O processo envolveu uma extensa revisão de provas e análises jurídicas, inclusive no Tribunal Penal Internacional em Haia, conforme explicado pela própria jurista.
O anúncio da decisão foi feito por Khan, que destacou a reputação dos especialistas que compõem o painel. Segundo ele, apesar das diversas formações pessoais, as conclusões jurídicas foram unânimes. O painel determinou por unanimidade que o tribunal tem jurisdição sobre crimes cometidos na Palestina e por cidadãos palestinos.
Além disso, a especialista afirmou que há motivos razoáveis para acreditar que líderes do Hamas, como Yahya Sinwar, Mohammed Deif e Ismail Haniyeh, cometeram crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Da mesma forma, foi destacado que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da defesa israelense, Yoav Gallant, também são acusados de cometerem tais crimes.
Amal Clooney ressaltou sua participação nesse painel de especialistas como um ato de crença no estado de direito e na necessidade de proteger a vida dos civis afetados por esses acontecimentos.