Já no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, situado no centro histórico da capital gaúcha, a equipe agiu rapidamente para colocar o acervo a salvo antes da enchente atingir o prédio. O diretor e curador do museu, Francisco Dalcol, relatou que o protocolo de gerenciamento de riscos foi intensificado diante da previsão de cheia histórica, o que permitiu movimentar as obras para andares superiores a tempo.
Por outro lado, a Casa de Cultura Mario Quintana ainda avalia os danos sofridos com a inundação. A livraria Taverna, localizada no andar térreo do edifício, teve seus móveis submersos e corre o risco de perda do acervo devido à exposição prolongada à umidade. A diretora da Casa de Cultura, Germana Konrath, afirmou que já estão pensando em ações de reconstrução e apoio às pessoas afetadas.
A Cinemateca Paulo Amorim, que funciona no mesmo prédio, teve danos no mobiliário e carpetes, porém os equipamentos de som e imagem foram preservados. A colaboração e mobilização da comunidade têm sido fundamentais para lidar com a situação, e o governo do Rio Grande do Sul abriu um cadastro para oferecer apoio às instituições culturais atingidas.
A solidariedade se faz presente também com o cadastro de voluntários para auxiliar na recuperação dos museus e centros culturais afetados, assim como receber doações materiais. É importante o apoio de todos para a preservação do patrimônio cultural e histórico da região diante das adversidades climáticas.