De acordo com Haddad, não há nenhum estudo no Ministério da Fazenda referente a esses setores, apesar de notícias veiculadas na imprensa. Atualmente, o modelo de desoneração da folha permite o pagamento de alíquotas entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta de empresas de determinados setores intensivos em mão de obra. Com o acordo anunciado na semana anterior, a alíquota será gradualmente aumentada, atingindo 20% em 2028.
O ministro reafirmou a importância de medidas de compensação financeira diante de renúncias de receitas previdenciárias, destacando a inconstitucionalidade dessa prática. Ele ressaltou que a reforma da Previdência desempenha um papel fundamental na proteção das contas públicas e evita futuras crises financeiras que recairiam sobre a população mais vulnerável.
Em relação à reoneração parcial da folha de pagamento até 2028, uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin, suspendeu a redução da contribuição à Previdência Social por pequenos municípios. Haddad informou que houve avanços nas negociações com as prefeituras, ressaltando a importância do Congresso Nacional nessas discussões.
O ministro afirmou que o Congresso terá um papel decisivo nas negociações, visto que envolvem questões constitucionais que exigem um amplo apoio para serem aprovadas. Ele destacou a importância da negociação com as lideranças do Senado e da Câmara dos Deputados, indicando que as conversas estão em andamento para se chegar a um consenso.