De acordo com o governador, outras soluções precisam ser discutidas para lidar com os impactos da dívida do estado, especialmente diante da atual situação extraordinária que impede a recuperação do Rio Grande do Sul. Ele ressaltou que novas demandas serão apresentadas nos próximos dias e que a discussão sobre a dívida continuará.
Por outro lado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu as declarações de Leite, afirmando que a redução temporária dos juros sobre o estoque da dívida, que chega a aproximadamente R$ 100 bilhões, proporcionará um alívio financeiro de R$ 12 bilhões, um valor superior ao das parcelas mantidas.
A proposta do governo federal é vista como uma medida para destravar ações de recuperação do estado no curto prazo, porém, Leite ressaltou que os efeitos das enchentes sentirão nos próximos anos e governos. Ele considera o anúncio apenas como um primeiro passo rumo à resolução dos problemas financeiros do Rio Grande do Sul.
Em meio a essa discussão, a questão da dívida dos estados com a União continua sendo um tema relevante e que demanda soluções efetivas para garantir a recuperação econômica e o desenvolvimento sustentável das regiões afetadas. Espera-se que novas medidas sejam implementadas para atender às necessidades dos estados endividados, como é o caso do Rio Grande do Sul.