Crise das enchentes no RS: Ministra Marina Silva tem presença apagada diante da atuação da primeira-dama e do ministro da Secom

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, viu sua atuação ofuscada durante a crise provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. Enquanto a pasta da ex-senadora tem um papel crucial no enfrentamento dos efeitos da emergência climática, os brasileiros buscaram mais pelo termo “Janja”, apelido da primeira-dama, do que por “Marina Silva” nos últimos dez dias, de acordo com dados do Google Trends.

O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, também recebeu mais atenção do público do que Marina Silva durante a crise. Pimenta, que é gaúcho, se envolveu diretamente nas ações de socorro às vítimas da tragédia no Estado. Enquanto o termo “Janja” registrou 39 pontos de busca, “Paulo Pimenta” teve 12 pontos e “Marina Silva” apenas 8.

Em entrevista ao jornal “O Globo”, Marina Silva ressaltou que seu objetivo não é aparecer, mas sim entregar resultados para o país. Ela destacou a redução do desmatamento em 50% no primeiro ano e a implementação de ações de sustentabilidade em diversos programas do governo. A ministra enfatizou que seu foco não é a visibilidade pessoal, mas sim o compromisso com as questões ambientais.

Enquanto as chuvas castigavam o Rio Grande do Sul, a pasta de Marina Silva enfrentava pressões no Congresso, com possíveis perdas de controle sobre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. Essa situação ressalta a importância do trabalho realizado pela ministra e sua equipe em meio à crise climática no país.

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul provocaram um aumento significativo nas buscas dos brasileiros no Google, atingindo o pico de interesse no dia 6 de maio. O nível do Guaíba, lago que margeia Porto Alegre, alcançou sua cota máxima na mesma data, levando ao fechamento do aeroporto Salgado Filho.

Marina Silva e sua equipe seguem atuando para lidar com os impactos das enchentes no Estado, demonstrando o compromisso do governo com a questão ambiental e o auxílio às comunidades afetadas pela tragédia.

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