O recorde de 5,30 metros foi alcançado no último domingo (5) e, desde então, houve uma redução lenta até chegar a 4,56 metros no sábado (11). No entanto, entre o sábado e domingo, o rio apresentou um novo repique, elevando-se em 10 centímetros.
Os rios afluentes do Guaíba, como o Jacuí, Sinos, Gravataí e baixo Taquari, tiveram uma lenta redução nos níveis elevados até sexta-feira (10). Nas últimas 24 e 48 horas, ocorreu uma precipitação significativa de mais de 100 milímetros em grande parte das bacias da região, o que resultou em uma subida dos níveis desses rios.
Além disso, há previsão de vento sul mais intenso, podendo chegar a 50 quilômetros por hora na Lagoa dos Patos na segunda e terça-feira. Diante da previsão de cheia prolongada, o Instituto de Ciências Hidráulicas recomenda atenção às áreas de risco, incluindo aquelas onde a inundação diminuiu, atenção especial à população afetada e ações imediatas para a manutenção de infraestruturas e serviços essenciais, como o saneamento básico.
Os responsáveis pela previsão são os professores Fernando Fan e Rodrigo Paiva, juntamente com o mestrando Matheus Sampaio, do Instituto de Pesquisa Hidráulicas (IPH) da UFRGS, em colaboração com a empresa RHAMA Analysis. A população deve ficar atenta ao desdobramento da situação e seguir as recomendações das autoridades competentes para minimizar os impactos da cheia do Rio Guaíba.