Franciane Bayer e sua família tiveram que deixar às pressas sua residência em Canoas, após tentar proteger seus móveis da iminente inundação. No entanto, a água acabou alcançando a altura do telhado da casa, levando-os a buscar abrigo na casa da mãe da deputada, em Porto Alegre.
Mesmo assim, a situação se tornou insustentável e a família teve que ser resgatada de barco na segunda-feira seguinte. Franciane Bayer descreve a situação como algo inimaginável, com casas que não estavam em áreas de risco sendo atingidas e milhares de pessoas sofrendo as consequências das enchentes.
A deputada relata que foi cobrada por eleitores por não destinar emendas parlamentares para a prevenção de desastres naturais. Ela acredita, no entanto, que a dimensão da tragédia no estado era tão grande que recursos de emendas não seriam suficientes para minimizar os impactos.
Apesar dos esforços para ajudar as pessoas afetadas, Franciane Bayer mostra-se cética em relação a uma solução rápida para a situação. Ela ressalta a importância de políticas públicas para o meio ambiente e assistência social, mas reconhece que a reconstrução será um processo longo e árduo.
A deputada retornou a Canoas para auxiliar os desabrigados e enfrentar os desafios de escassez de água e comida, previsão de mais chuvas e frio, e a lentidão na diminuição do nível da água nas áreas afetadas. Ela expressa a necessidade de ajuda extensa e duradoura para a reconstrução e recuperação do estado.
Franciane Bayer lamenta a perda material, mas destaca que o maior impacto é o emocional, com a sensação de ter a história interrompida e a incerteza de como será o retorno à sua casa. A deputada permanece hospedada no litoral do Rio Grande do Sul, mostrando solidariedade e comprometimento com a população afetada pelas enchentes.