O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) apresentou uma variação de 0,42% em abril, ante os 0,10% registrados no mês anterior. Dentre as oito classes de despesa analisadas, seis apresentaram taxas mais elevadas, destacando-se Educação, Leitura e Recreação, Saúde e Cuidados Pessoais, Alimentação, Transportes, Comunicação e Vestuário.
Algumas das principais contribuições para esse cenário foram as passagens aéreas, medicamentos em geral, hortaliças e legumes, gasolina, tarifas de telefone móvel e serviços do vestuário. Em contrapartida, os grupos Habitação e Despesas Diversas apresentaram taxas mais baixas, influenciadas principalmente pelo aluguel residencial e serviços bancários.
O núcleo do IPC-DI teve um acréscimo de 0,26% em abril, com 37 dos 85 itens componentes excluídos do cálculo do índice. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumento de preços, se manteve elevado, passando de 56,77% em março para 56,45% em abril.
No setor da construção civil, tanto os custos com materiais quanto com mão de obra contribuíram para o aumento da inflação. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) registrou uma elevação de 0,52% em abril, impulsionado pelo aumento de 0,31% nos Materiais, Equipamentos e Serviços, e de 0,81% na Mão de Obra.
Esses dados refletem a pressão inflacionária presente em diversos segmentos da economia brasileira no mês de abril, evidenciando a complexidade do cenário econômico atual e a necessidade de monitoramento constante por parte das autoridades e consumidores.