Segundo o Unicef, o número de adolescentes de 16 e 17 anos com título de eleitor aumentou de aproximadamente 1 milhão nas eleições anteriores para 1,3 milhão no pleito atual. Para o chefe de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes no Unicef, Mario Volpi, esse aumento reflete o desejo dos jovens de participar ativamente da vida política do país, o que é positivo para a sociedade e para a democracia.
O Unicef tem realizado um trabalho em 2.023 municípios da Amazônia Legal e do Semi-Árido para mobilizar os adolescentes a tirarem o título de eleitor. A participação eleitoral é vista como um exercício de cidadania e uma oportunidade para os adolescentes contribuírem com suas experiências práticas nas áreas de saúde, educação e assistência social.
Para Volpi, os políticos podem se beneficiar da participação dos adolescentes, uma vez que eles trazem uma perspectiva única sobre como as políticas públicas impactam suas vidas no dia a dia. Ao compartilhar suas vivências, os jovens podem contribuir para a tomada de decisões mais bem informadas e adequadas às necessidades da população.
Assim, a participação ativa dos adolescentes nas eleições municipais é vista pelo Unicef como uma forma de fortalecer a democracia e garantir que as políticas públicas atendam de forma eficaz às demandas da juventude brasileira.