Índice de Preços de Alimentos da FAO sobe 0,3% em abril, impulsionado por carne, óleos vegetais e cereais; queda anual de 7,4%

O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) apresentou um aumento de 0,3 ponto em abril, atingindo uma média de 119,1 pontos durante o quarto mês do ano. Esse aumento foi impulsionado pelos subíndices de carne, óleos vegetais e cereais, que compensaram os pequenos recuos nos produtos lácteos e açúcar.

Mesmo com esse segundo aumento mensal consecutivo, o índice geral ainda registra uma queda de 7,4% em comparação ao mesmo mês de 2023, o que significa uma redução de 9,6 pontos. No que diz respeito aos cereais, o subíndice registrou uma média de 111,2 pontos, com um pequeno aumento em relação a março, porém, ainda apresentando uma queda de 18,3% em relação ao ano anterior.

Os preços de exportação de trigo se estabilizaram após um período de quedas, enquanto o milho teve um aumento devido à alta demanda e perturbações logísticas em alguns países. Já o arroz registrou uma queda de 1,8% nos preços. No subíndice de óleos vegetais, houve um aumento de 0,3 pontos em abril, com destaque para o óleo de palma, cujos preços caíram, e o óleo de soja, que teve uma redução devido às expectativas de uma oferta abundante.

No subíndice de carne, os preços tiveram um avanço em abril, com destaque para a carne de aves e a carne bovina, que registraram aumentos significativos. Na categoria de lácteos, houve um recuo nos preços em abril, após seis meses de altas. Os preços do açúcar também tiveram uma queda, influenciados por fatores como a melhoria nas perspectivas de oferta global e as condições climáticas favoráveis em alguns países.

Por fim, a FAO destacou que, apesar das oscilações nos preços dos alimentos, é importante continuar monitorando o mercado para garantir a segurança alimentar global e a estabilidade nos preços dos alimentos.

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