Inicialmente, havia uma quantidade de 600 mil doses de vacinas que venceriam, mas foram implementadas estratégias de redistribuição e, em alguns estados, a ampliação da faixa etária para a vacinação. O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização, Eder Gatti, afirmou que, com base nos dados disponíveis, não se prevê uma perda significativa de vacinas. Caso ocorra, seria em uma escala muito reduzida em comparação com o total de doses distribuídas inicialmente.
Com o intuito de evitar o desperdício dos imunizantes, o Ministério da Saúde autorizou a ampliação do público-alvo, priorizando a vacinação de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos. Além disso, os gestores municipais têm a autonomia para estender a imunização para pessoas com idades entre 4 e 59 anos, respeitando o limite estipulado na bula da vacina Qdenga, aprovada pela Anvisa.
Essas medidas adotadas visam assegurar que as vacinas contra a dengue não sejam desperdiçadas e que a cobertura vacinal seja ampliada para proteger um maior número de indivíduos. A prevenção da doença é fundamental para evitar surtos e complicações decorrentes da infecção pelo vírus da dengue, especialmente em um cenário de pandemia em que o sistema de saúde já está trabalhando sobrecarregado.