A notícia gerou grande repercussão entre os espanhóis, com opiniões divergentes sobre o possível afastamento de Sánchez. Enquanto Sara Domínguez, de 30 anos e que trabalha em uma empresa de consultoria, acredita que o governo atual implementou medidas positivas para as mulheres, pessoas LGBT e minorias, José María Díez, funcionário público de 44 anos, teme que a saída do primeiro-ministro abra espaço para a extrema-direita governar, o que poderia resultar em retrocessos nos direitos e liberdades conquistados.
Dentro do Partido Socialista, os principais dirigentes manifestaram apoio a Sánchez e pediram para que ele permaneça no cargo. A ministra da Fazenda, María Jesús Montero, declarou que é preciso avançar e não retroceder, enquanto a porta-voz do governo, Pilar Alegría, afirmou que a oposição não passará.
A incerteza paira sobre a política espanhola, com a população aguardando com ansiedade o pronunciamento de Sánchez na próxima segunda-feira. Enquanto alguns defendem a permanência do primeiro-ministro, outros temem as possíveis consequências de sua saída. O futuro do governo e do país estão em jogo, e a decisão de Sánchez terá impacto significativo no cenário político espanhol.