Sánchez sempre foi ativo na Catalunha, porém, o início da campanha eleitoral para as eleições regionais foi marcado pela ausência dele, o que gerou estranhamento e se tornou um tema dominante. O candidato socialista ao governo da Catalunha, Salvador Illa, expressou apoio a Sánchez, afirmando: “Da sua resistência individual, convocamos uma resistência coletiva e afirmamos, Pedro, que estamos contigo”.
Enquanto isso, os outros partidos catalães minimizaram as justificativas dadas por Sánchez para sua ausência, incluindo seu suposto estado de “profunda” paixão pela esposa. Pere Aragonés, presidente catalão e candidato da Esquerda Republicana da Catalunha, afirmou em um comício que também era apaixonado por sua esposa e não abandonaria seus compromissos.
As reações em relação à ausência de Sánchez foram polarizadas: os socialistas o apoiaram, considerando que ele estava sendo injustiçado, enquanto a oposição duvidou da sinceridade de seus motivos, suspeitando de alguma estratégia por trás de sua decisão.
O Partido Popular, principal partido da oposição e de orientação conservadora, acusou Sánchez de esconder algo e deixar o país em suspense sem oferecer uma justificativa convincente.
E assim, o cenário político na Catalunha se mantém agitado, com a ausência de Pedro Sánchez nas eleições regionais gerando debates e questionamentos entre os diferentes partidos e eleitores da região.