Capitão Guimarães é considerado o principal alvo da ação policial e enfrenta acusações relacionadas ao monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos. A organização criminosa, da qual o contraventor é apontado como líder, atua em diversos municípios, como Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo.
Segundo informações dos investigadores, a organização praticava crimes de forma estruturada e ordenada, que incluem homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo. A ação deflagrada hoje teve como alvo três núcleos criminosos subordinados ao bicheiro, responsáveis pelo controle das atividades ilícitas.
A investigação que resultou na prisão de Capitão Guimarães foi conduzida em conjunto pela Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro. Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio e abrangiam endereços ligados aos integrantes da organização criminosa.
Até o momento, 12 pessoas foram presas em decorrência da operação. Dentre elas, estão nove denunciados e alvos dos mandados de prisão, além de três indivíduos que foram presos em flagrante. Entre os detidos, além do contraventor, estão um policial civil e policiais militares.
A operação Mahyah recebeu esse nome por remeter à origem da palavra “máfia”, que tem origem em um termo do dialeto siciliano. O termo “máfia” foi inspirado na palavra “mahyah”, que, em árabe, significa audácia.
As autoridades não divulgaram mais detalhes sobre a prisão de Capitão Guimarães e o andamento das investigações. No entanto, espera-se que mais informações sejam fornecidas nos próximos dias, à medida que o caso avance.
