Quijano, que representava a Aliança Republicana Nacionalista (Arena, direita), foi considerado culpado de entregar US$ 100 mil (R$ 526 mil) às gangues em troca de votos. Essa prática ilegal, além de ferir os princípios democráticos, coloca em xeque a lisura do pleito em que ele concorreu em 2014.
A condenação de 13 anos e 4 meses de prisão, por fraude eleitoral e associação ilícita, representa um golpe na política salvadorenha e levanta questionamentos sobre a integridade de outros candidatos e partidos. O envolvimento de um ex-candidato presidencial em um esquema de corrupção dessa magnitude demonstra a urgência de medidas mais rígidas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro.
A Segunda Câmara Penal de San Salvador foi responsável por impor a sentença a Quijano e determinar que ele seja impedido de exercer o cargo de deputado no Parlamento Centro-Americano. Essa decisão demonstra que as instituições do país estão agindo de forma enérgica para combater a corrupção e garantir a transparência nos processos eleitorais.
A população salvadorenha aguarda agora por medidas mais efetivas no combate à corrupção política e por uma renovação dos quadros partidários, visando restaurar a confiança da sociedade nas instituições democráticas do país. A condenação de Norman Quijano representa um passo importante nesse sentido, mas ainda há muito a ser feito para garantir uma política limpa e ética em El Salvador.