Marinho destacou que desde a mudança do regime de teto de gastos para arcabouço fiscal, ele já havia alertado sobre a falta de confiabilidade do governo em cumprir as novas regras. Segundo o senador, o governo tem buscado constantemente formas de driblar suas próprias regras, como a recente mudança no arcabouço fiscal que permitiu a antecipação da expansão do limite de gastos e a liberação de uma despesa extra bilionária.
O senador criticou a falta de responsabilidade fiscal do governo, que tem se baseado no aumento de despesas, no aumento de impostos e na busca por receitas não recorrentes para equilibrar as contas. Marinho alertou que esse desequilíbrio fiscal pode levar a novas revisões para baixo nas metas fiscais nos próximos anos, o que resultaria em um aumento substancial da dívida pública.
Além disso, Marinho avaliou que o governo Lula, visando as eleições de 2026 e afetado pela queda na popularidade, pode adotar políticas populistas e ampliar ainda mais os gastos. Para o senador, o governo está priorizando seu projeto de poder em detrimento do bem-estar da população e da segurança fiscal a longo prazo, o que compromete o controle da dívida pública e o crescimento sustentável do país.
Diante desse cenário, fica evidente a preocupação com a situação fiscal do país e a necessidade de um ajuste responsável por parte do governo para garantir a estabilidade econômica e o futuro do país.