Protestos pedem ação de Netanyahu para resgate de reféns: pressão aumenta após ataque a ONG em Gaza

No último fim de semana, que marcou os seis meses da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu se viu cercado por grandes protestos nas ruas do país. Os manifestantes pediram um maior esforço no resgate de reféns ainda em posse do grupo terrorista, bem como a convocação de novas eleições.

As críticas ao governo de Netanyahu vem aumentando, inclusive por parte de aliados como os Estados Unidos, desde que um bombardeio com drone atingiu veículos de uma ONG de assistência humanitária em Gaza. O premiê reconheceu o erro e afirmou que “isso acontece em tempos de guerra”.

Diante da crescente pressão, Israel tomou algumas medidas pontuais, como a reabertura de duas passagens para envio de ajuda humanitária, a demissão de dois militares envolvidos no ataque à ONG e a redução do número de tropas no sul de Gaza. No entanto, Netanyahu se recusa a dar passos mais audaciosos, sendo contra novas eleições e reafirmando os planos de atacar a cidade de Rafah, último refúgio de metade da população de Gaza.

O programa de áudio “Café da Manhã” fez um balanço dos seis meses de guerra, com a participação da pesquisadora Karina Calandrin, que discutiu o impacto das pressões sobre o governo israelense no futuro do conflito. O programa é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da imprensa, especializado em música, podcast e vídeo.

Os ouvintes dos podcasts da Folha agora podem se manter atualizados da produção em áudio do jornal por um canal no WhatsApp, para acompanhar os lançamentos de programas e episódios de destaque. A iniciativa visa trazer informações relevantes e atualizadas sobre os eventos e desdobramentos do conflito em Gaza.

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