Recorrendo aos vizinhos e aos frequentadores de um culto que acontecia ao lado de sua residência, os pais da menina esperavam encontrar alguém que pudesse ajudá-los a salvar a vida de Alice. Foi então que dois enfermeiros que estavam entre os presentes conseguiram desobstruir as vias respiratórias da pequena, que já se encontrava inconsciente.
Diante da gravidade da situação, Alice foi imediatamente encaminhada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), também em Goiânia. Lá, a equipe médica realizou uma cirurgia na tentativa de reverter os danos causados pela falta de oxigenação no cérebro da criança.
Infelizmente, após cinco paradas cardiorrespiratórias, Alice não resistiu e veio a óbito durante a madrugada de segunda-feira. A triste notícia foi confirmada pela irmã da vítima ao portal UOL. O choque e a dor tomaram conta de todos os familiares e amigos, que não conseguem compreender como uma situação tão corriqueira como a alimentação de uma criança pôde se tornar uma tragédia irreparável.
O caso foi registrado como morte acidental na 1ª Delegacia de Polícia de Goiânia, que já iniciou as investigações para apurar as circunstâncias do ocorrido. A família e toda a comunidade estão unidas em busca de respostas e em solidariedade aos pais de Alice, que estão vivendo um verdadeiro pesadelo.
O funeral da pequena Alice ocorreu na terça-feira, dia 29, em clima de consternação e profunda tristeza. Amigos, parentes e vizinhos compareceram para prestar suas últimas homenagens e dar apoio à família nesse momento tão difícil.
A morte trágica de Alice serve de alerta para todos. É importante que os pais sempre estejam atentos à alimentação de seus filhos, evitando alimentos que possam representar um risco de engasgo. Além disso, é fundamental buscar conhecimento e preparo para situações de emergência, como engasgos, pois isso pode salvar vidas.
Que a pequena Alice descanse em paz e que sua história sirva para conscientizar a todos sobre a importância de prevenir acidentes como esse.