Passados 14 dias sem notícias de Bruno, a Delegacia de Homicídios do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) tem acompanhado o caso. Seu irmão, Marcelo Magalhães, informou que o último contato com Bruno foi no dia 14 de março, quando ele informou que ficaria sem sinal por estar acampando na natureza. Marcelo descreveu seu irmão como alguém que gosta de viajar, acampar e fazer trilhas.
Apesar das buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros na região da Praia do Sangava, onde Bruno foi visto pela última vez, não houve sucesso em localizá-lo. Seu irmão também realizou buscas com drones, porém sem resultados positivos. Recentemente, uma jovem registrou um boletim de ocorrência alegando ter sido assaltada por um grupo de criminosos no mesmo local onde Bruno teria desaparecido. Ela teria visto um homem com características semelhantes às de Bruno sendo abordado pelo grupo e ferido.
A Praia do Sangava, onde Bruno foi visto pela última vez, já foi alvo de ações criminosas no passado. Na semana passada, a Polícia Militar encontrou cerca de 100 quilos de cocaína escondidos em uma região próxima à praia, utilizada pelo crime organizado para estocagem de drogas. As investigações apontaram que as drogas seriam enviadas para o Porto de Santos e posteriormente exportadas para outros países em navios internacionais.
A Polícia Civil continua em diligências para localizar Bruno Magalhães, com a 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC liderando as investigações. A Secretaria de Segurança Pública do Estado destacou que irá preservar outros detalhes do caso para garantir a autonomia do trabalho policial. A família de Bruno aguarda ansiosamente por notícias e pede por colaboração da população na busca pelo turista desaparecido.
