Além disso, Lima já tinha sido condenado a 16 anos de prisão por homicídio em Minas Gerais, confessando o crime, mas alegando legítima defesa. Seu advogado informou que conseguiu mudar a acusação de latrocínio para homicídio, porém, Lima foi considerado réu primário e o júri decidiu que o crime foi por motivo fútil e meio cruel.
Mesmo com a condenação, o mandado de prisão de Lima não constava no BNMP, o que levanta questões sobre a eficácia do sistema de monitoramento. O criminoso cumpria pena em prisão domiciliar desde março de 2022 por progressão de regime, porém, depois de violar a tornozeleira eletrônica, ele deveria ter retornado ao regime fechado, mas isso não foi feito até o sequestro na rodoviária.
Somente após o episódio do sequestro é que o juiz decidiu reverter a prisão para o regime semiaberto, atendendo ao pedido da Promotoria. O delegado responsável pelo caso afirmou que Lima deve ser indiciado por porte ilegal de arma, tentativa de homicídio e sequestro, ressaltando que o criminoso já possuía antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas quando era menor de idade.
No momento, Lima está preso em flagrante e ainda aguarda por audiência de custódia. A situação do criminoso expõe falhas no sistema judiciário e evidencia a necessidade de aprimoramento nos processos de monitoramento de detentos em regime domiciliar. O caso também levanta questões sobre a capacidade do sistema de justiça em lidar com criminosos reincidentes e perigosos.