Guantánamo: Mais de 20 anos depois, prisão segue esquecida pelos americanos e é tema de debates políticos

Há mais de duas décadas, as portas da prisão de Guantánamo foram abertas às pressas durante a Guerra ao Terror, iniciada pelos Estados Unidos em resposta aos ataques de 11 de setembro. Atualmente, a maior parte dos americanos parece ter esquecido a existência desse polêmico centro de detenção, mas o tema continua presente nos debates políticos do país.

A repórter Fernanda Perrin, da Folha, teve a oportunidade de visitar a base naval americana em Cuba que abriga a prisão de Guantánamo. Em uma série de reportagens recentemente publicadas, Perrin abordou aspectos sobre a vida em torno do presídio, revelando detalhes sobre os detentos ainda encarcerados na ilha e os temas que seguem em pauta nos debates políticos tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente.

Ao longo dos anos, quase 800 presos já passaram por Guantánamo, muitos deles capturados com base em denúncias de envolvimento com a Al Qaeda, as quais muitas vezes não foram devidamente comprovadas. Atualmente, o presídio abriga 30 detentos, dentre os quais 19 nunca foram alvo de acusação legal.

O programa de áudio “Café da Manhã” desta sexta-feira abordou a continuidade da prisão de Guantánamo e suas implicações. A repórter Fernanda Perrin compartilhou os desdobramentos das denúncias de tortura no local e explicou como o tema deve influenciar as eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos.

O Café da Manhã, que é publicado diariamente no início do dia, é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Laila Mouallem e Carolina Moraes e edição de som de Thomé Granemann. O episódio em questão está disponível no Spotify, plataforma de streaming parceira da Folha, especializada em música, podcast e vídeo. Através do serviço, é possível acessar e ouvir o programa gratuitamente.

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