Os ataques no Estreito de Bab al-Mandab têm sido frequentes e são atribuídos às forças Houthi, que são apoiadas pelo Irã. Eles têm lançado repetidos ataques com drones e mísseis contra a navegação comercial internacional no Mar Vermelho, uma rota que representa cerca de 12% do tráfego marítimo mundial. A justificativa dos Houthi para esses ataques é o apoio aos palestinos na guerra entre Israel e os militantes do Hamas na Faixa de Gaza.
Esses incidentes têm causado grande impacto no comércio marítimo, levando diversas empresas a interromper viagens pelo Mar Vermelho e optar por uma rota mais longa e mais cara ao redor da África. Além disso, a situação também levou os Estados Unidos e o Reino Unido a realizarem ataques de retaliação no Iêmen.
A empresa Ambrey revelou que o navio atacado estava seguindo para o norte em sua viagem de Khor Fakkan, nos Emirados Árabes Unidos, para Varna, na Bulgária, quando ocorreu o ataque. O navio, parcialmente carregado, teve que diminuir sua velocidade e desviar o curso, entrando em contato com a Marinha do Djibuti antes de retornar à sua rota e velocidade normais.
Esses ataques no Estreito de Bab al-Mandab têm causado grande preocupação e instabilidade no comércio marítimo internacional, colocando em risco a segurança das embarcações e de suas tripulações. O cenário geopolítico tenso na região tem levado a uma maior militarização e à necessidade de medidas de segurança mais rigorosas para proteger o transporte marítimo. A situação permanece delicada e sujeita a mudanças, à medida que as tensões na região continuam a crescer.