Estudo estatístico aponta aumento da pobreza e miséria na Argentina, alerta diretor do observatório

No jornal La Nación deste domingo (18), o diretor do observatório, Agustín Salvia, fez uma simulação estatística a partir de dados do terceiro trimestre de 2023. Ele ressaltou que não acredita que estejam muito longe do que está acontecendo, mostrando preocupação com os números alarmantes.

De acordo com o estudo, em janeiro a miséria teria atingido 15% da população, quase 7 milhões de pessoas, representando um salto significativo em relação aos 49% de pobreza e 14% de miséria do último mês do ano anterior, demonstrando um cenário preocupante em que a situação econômica do país se deteriora rapidamente.

Esses dados representam o número mais alto em 22 anos, de acordo com a medição privada. Salvia alertou que se a inflação não cair, o país estará diante de uma catástrofe social, enfatizando a necessidade de medidas eficazes para reverter esse cenário devastador.

O aumento na pobreza e na miséria está relacionado a uma série de fatores, incluindo a desvalorização de 50% do peso argentino, a liberalização dos preços e fortes aumentos nas tarifas. A inflação em janeiro foi de 20,6% e acumulou um total de 254,2% nos últimos 12 meses, refletindo a instabilidade econômica e a queda do poder de compra da população.

Diante desse quadro preocupante, a situação exige medidas urgentes e eficazes para estabilizar a economia e garantir o bem-estar da população. A atuação do governo é crucial nesse momento de crise, e é fundamental que sejam adotadas políticas consistentes que visem o desenvolvimento econômico e a melhoria das condições de vida da população.

É necessário um esforço conjunto de todas as partes envolvidas, incluindo o setor público, o setor privado e a sociedade civil, para enfrentar essa crise e buscar soluções que garantam um futuro mais estável e próspero para a Argentina.

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