A presidente do clube, Leila Pereira, havia anteriormente apresentado um valor menor como saldo devedor da empresa, mas a Real Arenas contestou o montante. Desta vez, a empresa indicou que até o momento não havia recebido nenhum comunicado oficial sobre o assunto.
O valor está sendo cobrado na Justiça de São Paulo, e a polícia está investigando o caso para averiguar se houve apropriação indébita e associação criminosa, a pedido do Palmeiras. A Real Arenas/WTorre afirmou não ter sido notificada oficialmente sobre a cobrança dos R$160 milhões. Vale ressaltar que em junho de 2023, a Justiça de São Paulo já havia suspendido uma execução solicitada pelo Palmeiras contra a WTorre, também relacionada a uma cobrança milionária.
Além disso, o clube rompeu o contrato com a Soccer Grass, empresa responsável pela instalação do gramado sintético no Allianz Parque e na Academia de Futebol em 2020. Segundo o Palmeiras, o distrato foi devido à insatisfação com a demora nas soluções apresentadas pela empresa. A Real Arenas solicitou a substituição do composto termoplástico do gramado em janeiro, alegando que esse material não suportou o calor da cidade.
Como resultado do desentendimento entre o clube e a empresa, o Palmeiras decidiu mandar seus jogos na Arena Barueri. Enquanto isso, a Federação Paulista de Futebol (FPF) vetou o uso do Allianz Parque para partidas do Estadual devido à condição do gramado sintético.
O desentendimento entre o Palmeiras e a WTorre também impactou outras equipes de São Paulo, já que o Santos tem um acordo com a WTorre para a construção de um novo estádio na Vila Belmiro, e o São Paulo assinou um projeto de modernização do MorumBIS, a ser concluído em 2030. A disputa entre o clube e a empresa parece longe de um desfecho, e os desdobramentos desse caso continuarão sendo acompanhados de perto pelos torcedores e pela mídia esportiva.