A utilização de meios digitais para disseminar desinformação e atacar adversários políticos tem se mostrado uma estratégia recorrente entre os governistas. A disseminação de fake news, ataques coordenados em redes sociais e o uso de robôs para amplificar mensagens têm sido utilizados para minar a confiança na imprensa e no sistema democrático. Além disso, a retórica autoritária e a tentativa de controlar instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional também têm preocupado aqueles que defendem a democracia.
A recente crise entre o governo federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação à adoção do voto impresso nas eleições é mais um exemplo de como o golpismo ainda está presente na política brasileira. A defesa do voto impresso tem sido pauta frequente do presidente Bolsonaro e de seus apoiadores, que alegam a necessidade de aumentar a segurança e a transparência do processo eleitoral. No entanto, críticos apontam que a medida é uma tentativa de semear dúvidas sobre a lisura das eleições e abrir espaço para questionamentos sobre os resultados, preparando o terreno para contestações e uma possível tentativa de golpe.
Os desafios para a democracia no Brasil são enormes, e é fundamental que a sociedade esteja atenta e mobilizada para resistir a tentativas de subverter o Estado de Direito. A liberdade de imprensa, a independência do Judiciário e a participação ativa da sociedade civil são pilares fundamentais para a manutenção da democracia no país. É preciso que as instituições democráticas se fortaleçam e atuem de forma vigilante para impedir qualquer movimento golpista, protegendo os princípios democráticos e garantindo a integridade das eleições. A luta contra o golpismo é um desafio constante, e exige a união de todos aqueles que valorizam a democracia no Brasil.