De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, a maior incidência de casos ocorreu, até o momento, em mulheres, que representam 54,9% dos casos, ante 45,1% em homens. E a atualização mais recente do levantamento é da segunda-feira, 12 de abril.
No que se refere aos números totais de casos, o Estado de Minas Gerais registra o maior coeficiente de infectados prováveis do país, com 171 mil infecções prováveis, seguido por São Paulo, com 83 mil, e Paraná, com 55 mil.
Ao avaliar os casos a cada 100 mil habitantes, observa-se que o Distrito Federal tem o maior coeficiente de incidência, com 2,2 mil casos por 100 mil, seguido por Minas, com 836 por cem mil, e o Acre, com 582 casos por cem mil.
Além da dengue, o país também teve 29 mil casos prováveis de chikungunya, dos quais quatro óbitos foram confirmados e 31 estão em fase de investigação. Houve ainda 341 casos positivos de zika, sem nenhuma morte associada, segundo o painel de monitoramento do Ministério da Saúde.
Como forma de prevenção, é crucial combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Assim, a população deve eliminar possíveis locais de armazenamento de água, como manter a caixa d’água fechada, tampar tonéis e barris d’água, lavar semanalmente os tanques utilizados para armazenar água com escova e sabão, encher até a borda os pratos das plantas com areia, entre outras medidas.
Em relação aos sintomas da dengue, é importante estar atento a febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
Diante desses números preocupantes, é crucial que as autoridades de saúde, juntamente com a população, estejam atentas à prevenção e ao combate ao mosquito Aedes aegypti para conter a propagação dessas doenças e suas consequências graves. O cuidado e a conscientização da população são cruciais para lidar com essa questão de saúde pública.