O golpe consistia em convencer investidores a enviarem dinheiro para a conta da ONG aberta pelo suposto padre. Muitas pessoas caíram na armadilha e fizeram transferências para Luiz Carlos, que, conforme a reportagem, manteve um período de pagamento de lucros, mas logo parou de honrar com os compromissos. Marco Antônio Madri, um dos prejudicados, relatou: “Eu também recebi umas duas vezes, depois não pagou mais”.
Não demorou muito para que as vítimas começassem a desconfiar do investimento e, para a surpresa de todos, o suposto padre desapareceu e parou de responder às mensagens. A dona de casa Maria Silva declarou: “Perder esses R$ 300 foi bastante, um volume para mim. Para outras pessoas não é nada, mas pra gente foi um dinheiro bastante grande”.
Em resposta às acusações, Luiz Carlos dos Santos alegou que foi enganado por três traders da bolsa de valores, que o orientaram a arrecadar fundos para a ONG. Segundo ele, os traders prometeram investir os valores arrecadados para fazer render o montante das doações. Isso gerou uma grande confusão e indignação entre os investidores, que agora se veem diante de um prejuízo financeiro considerável.
Esse tipo de fraude tem sido recorrente e tem atraído a atenção das autoridades e da população em geral. Portanto, é importante para os investidores estarem sempre atentos e fazer uma pesquisa aprofundada antes de realizar qualquer tipo de investimento, evitando cair em golpes desse tipo. As autoridades competentes precisam investigar o caso e tomar medidas enérgicas para evitar a continuação desse tipo de prática criminosa, que tem causado prejuízos financeiros e psicológicos para muitas pessoas.