Durante as negociações indiretas de cessar-fogo, Israel já havia rejeitado duas exigências fundamentais feitas pelo Hamas. O governo israelense se recusou a retirar tropas da Faixa de Gaza e libertar milhares de palestinos presos.
Além disso, Netanyahu rebateu as declarações do ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, ao Wall Street Journal. Ben-Gvir afirmou que os Estados Unidos não apoiam totalmente a guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza e declarou que Netanyahu “está em uma encruzilhada” em relação ao cessar-fogo. O primeiro-ministro respondeu afirmando que “Israel é um país soberano” e que continuará lutando pela sua existência e futuro.
Netanyahu ainda comentou indiretamente a divergência em relação aos Estados Unidos quanto ao cessar-fogo. Ele agradeceu o apoio que recebeu do governo Biden desde o início da guerra, destacando o envio de armamentos, o apoio às instituições internacionais e o envio de tropas para a região. No entanto, ele ressaltou que ainda existem diferenças de opinião e que o objetivo necessário é a eliminação do Hamas.
O primeiro-ministro enfatizou a importância de tomar decisões determinadas e ponderadas, mesmo que haja divergências com o governo americano. Ele ressaltou a necessidade de agir de forma independente, tomando as próprias decisões, mesmo nos casos em que não houver acordo com os Estados Unidos.
Portanto, Netanyahu deixou claro que Israel continuará sua luta contra o Hamas e que não aceitará um cessar-fogo a qualquer custo. Ele destacou a importância de ação ponderada e independente, demostrando que o país está disposto a manter suas próprias decisões, mesmo que isso signifique divergências com outros países ou organizações internacionais.