De acordo com a instituição, a revisão das projeções de crescimento para 2023 indica um índice menor do que o previamente estimado, sendo ajustada de 0,8% para 0,6%. Este resultado é atribuído a questões como problemas nos portos, ferrovias e escassez de eletricidade.
Para os anos de 2024 e 2025, as projeções de avanço do Produto Interno Bruto (PIB) foram mantidas em 1,2% e 1,3%, respectivamente. No que diz respeito à inflação ao consumidor, a estimativa é de 6,0% para o ano de 2023. Em relação aos componentes subjacentes, não são esperadas mudanças significativas, com a previsão de desaceleração para 5,0% em 2024, 4,6% em 2025 e 4,5% em 2026.
No contexto global, o Banco Central sul-africano avalia que as condições econômicas permanecem “mistas”, com uma perspectiva “incerta”. A inflação continua a desacelerar em todo o mundo, mas o núcleo permanece “aderente e elevado”. Além disso, existem incertezas em relação ao longo prazo, devido a tensões geopolíticas e mudanças climáticas que ameaçam as cadeias de produção e os preços.
Diante desse cenário, a instituição projeta que o crescimento global será de 2,6% em 2024. Eles alertam ainda que esses fatores tendem a afetar os fluxos de investimentos e os fluxos de capital, gerando maior volatilidade nos mercados financeiros e nos preços de ativos.
Segundo o comunicado do Banco Central, a decisão de manter a taxa básica de juros foi tomada após uma análise abrangente do cenário econômico e leva em consideração tanto os fatores internos quanto os impactos do contexto global. Essa determinação busca assegurar a estabilidade econômica do país e o avanço em direção às metas de inflação estabelecidas.